A explicação da inexistência do tempo.
O que é o tempo.
Uma coisa que passa.
Entretanto, não há.
Com efeito, o que é o tempo.
Uma força em movimento.
Todavia, sem existência.
Então não existem os anos.
Os meses.
As semanas.
Os dias.
As horas e os minutos.
Os segundos.
Os decimais.
Nada disso tem sentido.
São apelidos.
Divisões geométricas.
O tempo mesmo não tem existência.
A única realidade é o presente.
Sempre constante.
Entretanto, passado e futuro sem significações .
Porém, o movimento é fascinante.
Vai e volta.
Permanece e acaba.
Tem o mesmo fundamento.
A mesma lógica de transformação.
No entanto, a mudança é o término.
Diria tudo devido a não existência do tempo.
Imagine o passado distante.
Muito mais distante ainda.
Super longe.
Incalculavelmente, mais.
Reflita ao seu contrário.
O futuro distante.
Consecutivamente mais.
O que é tudo isso.
Tão somente um jogo imaginativo.
Pense o nada.
A ausência de tudo.
As eternas transformações acabadas.
Eliminadas.
O que é tudo isso.
Apenas a inexistência.
Desse modo, o tempo é o vácuo.
Preenchido pela antimatéria.
A ausência da realidade enquanto tal.
A única possibilidade necessária.
Edjar Dias de Vasconcelos.