Metáfora de uma nobreza em extinção.
Impossível descaracterizar a verdade.
A mentira não pode prevalecer.
Sendo a referida como uma tempestade.
Caindo do céu uma imensa chuva, cheia de trovões e raios.
Compete a pessoa acuada.
Imediatamente encontrar um guarda chuva.
Desse modo funciona o mundo político.
Um vespeiro inexorável ao mundo ideológico.
Como pretexto de um mundo ético entre latinos.
Qual a segunda atitude de um politico espertalhão.
Abrir o guarda chuva.
Mesmo que coletivamente.
A terceira ação.
Evitar molhar muito.
Quarto procedimento.
Silenciosamente esperar o temporal passar.
Todavia, o temporal pode deixar a pessoa ensopada.
Com efeito, pegar uma pneumonia e morrer.
Metáfora do lava jato, quando a oposição destruiu Dilma e Lula.
Entretanto, o tamanho da tempestade no planalto.
Retirou o telhado do palácio.
Os trovões pegaram o rei sem guarda chuva.
O vento forte e a chuva não passam.
Os convidados estão sendo sufocados pela enxurrada da tempestade.
A chuva é contínua.
O barco afundará, sendo o fundo do rio raso, implodirá.
A estação do ano prolonga além do tempo permitido.
O rei está desesperado, sabe que vai morrer.
Qual o caminho, não há outra perspectiva.
Já não é possível a esperança.
O palácio destruirá sobre a estratégia da conquista.
O caminho da vitória será o trilho da tragédia.
O rei ainda não percebeu que não existe dinastia.
O tempo histórico é outro.
O neoliberalismo a grande tragédia humana.
Um capitalismo de banqueiros.
Esteia no pescoço do povo o vampirismo.
Não existe sangue azul, no reino tupiniquim.
A coroa inevitavelmente, será implodida por raios e trovões.
Os filhos da nobreza irão para guilhotina.
Restarão os conflitos articulados por uma burguesia.
Que fez uso das armas.
Emprestando a pólvora ao próprio assassinato.
É necessário o fim de uma grande dissimulação.
Edjar Dias de Vasconcelos.