Rasgou-se o véu

Rasgou-se o véu

Num dia anil

rasgou-se o véu,

então o céu se abriu,

uma nuvem infanto pueril

ao formar seu rosto infantil

meu velho coração partiu

num sonho de velho amor.

Você sorriu lentamente

ao vapor dum calor

qual fez murchar

a flor do amor.

Foi a vez do sol

se opor no rol

de atrevido

astro

extra

vestido,

que a você

quis enamorar;

amor sem sentido.

Mas quem sou para

me opor ao calor agora

do rei dos astros aquecido.

É velha imaginação da criação

duma mente distorcida ao sonhar

com seu velho amor já esquecido.

Assim, meu amor um dia feneceu

com o desentender de uma vida

real, inventada no anil do céu.

Rasgou-se o véu, e não pude

entender, afinal o que estou

aqui fazendo, perdido

nesse aparvalhado

amor de viver

você.

Com tantos vocês

entre as nuvens

do firmamento

sideral, dentre

grãos de areia

universais sendo

o seu amor apenas

um meteorito a cair

sobre o meu coração,

quase lá do infinito.

Agito de conflito

a me deixar

aflito.

Afinal nada entendo de nada

numa vida desentendida,

com alegre grito,

grito: Acho tudo

muito engraçado,

apesar de nada

saber de nada,

repito.

Porém, alguém

aí do infinito

ouça este

velho

grito.

Como gostaria de entender de amor…

jbcampos

jbcampos
Enviado por jbcampos em 25/02/2017
Código do texto: T5923187
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.