A repetição eterna do nada.

Isso é humilhante o que devo dizer agora.

Os sinais de memórias insignificantes.

Trocam à honra por alguns instantes.

Como é triste ter que presenciar tais façanhas.

Continuidades de tupiquinismos

A pequenez pela própria linguagem.

Com efeito, como sonhar a esperança.

Mundo ingrato, a malandragem.

O retrato do nada.

Ressonância de não ser ninguém.

Nasceram para ser a estupidez.

Caminham amontoados e amontoadas.

Aos olhares da insignificância.

Às páreas e páreos as lonjuras da imaginação.

A destinação cíclica.

Ao eterno retorno repetitivo.

Estorvados e estorvadas.

As sonolências da imbecilidade.

Inúteis ao futuro.

Iguais às antas aos riachos.

Sendo que perderam existências.

por insondáveis comparações.

Entretanto, como poderiam ser diferentes.

impossível outro cenário fúnebre.

Defuntárias as recordações.

Perturbadas em suas essências.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/02/2017
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