As loucuras de um novo sonho.
O olhar avesso há um tempo silencioso.
A incoerência da linguagem.
As horas soçobradas a insanidade dos vencidos.
Os braços mergulhados em regimes afundados.
A irracionalidade idiossincrática das multidões incompreensíveis.
São sóis tratados ao assombro do vento.
Despedaçando a esperança.
Inutilizando as horas perdidas em noites não antecipadas.
Invertem mocambos as calmarias das pernas torcidas.
Aos gritos de galhos quebrados.
Os passos perderam sua contagem.
O que se sabe agora, o rumo das ruas de números trocados.
A confabulação de sorrisos embriagados.
A covardia dos monstros incorporados.
A nova divinocracia.
A interpretação indizível de lentes dos novos olhares.
Os incêndios espalmam os vossos segredos.
O universo inteiro submete as lamparinas.
Espalhando tristeza as vossas gemedeiras.
Edjar Dias de Vasconcelos.