As loucuras de um novo sonho.

O olhar avesso há um tempo silencioso.

A incoerência da linguagem.

As horas soçobradas a insanidade dos vencidos.

Os braços mergulhados em regimes afundados.

A irracionalidade idiossincrática das multidões incompreensíveis.

São sóis tratados ao assombro do vento.

Despedaçando a esperança.

Inutilizando as horas perdidas em noites não antecipadas.

Invertem mocambos as calmarias das pernas torcidas.

Aos gritos de galhos quebrados.

Os passos perderam sua contagem.

O que se sabe agora, o rumo das ruas de números trocados.

A confabulação de sorrisos embriagados.

A covardia dos monstros incorporados.

A nova divinocracia.

A interpretação indizível de lentes dos novos olhares.

Os incêndios espalmam os vossos segredos.

O universo inteiro submete as lamparinas.

Espalhando tristeza as vossas gemedeiras.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/01/2017
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