TÃO POUCO

“Tão pouco, quase nada

Sentado no banco da praça

Olhava o céu, pensava em tudo

Mudo, em reflexão

No chão tinha uma folha

Que acabava de cair

E o vento soprando

Levando-a por ai

Era a minha vida

Resumida ali

Quase impossível não lamentar

o que realmente aconteceu..

Era feliz, tinha tudo,

o amor dela, era o meu sustento,

Entenda a dor desse lamento

tão pouco, quase nada

é que hoje me resta

o sol na testa

e a sombra no chão

sozinho, com a solidão

tão pouco, quase nada

é que hoje me resta.

Migalhas das gralhas

Que bicam as arvore,

E as folhas caem no chão

fazendo-me refletir a minha vida.

Com esse imenso vazio

No coração.

Provocada pelo orgulho .”

Tassio Ribeiro
Enviado por Tassio Ribeiro em 14/12/2016
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