CRISES DE EXISTÊNCIA?
Tudo pode ser quase nada no ar.
Aquele gesto pode transformar o mundo.
É preciso mais que navegar
Para não morrermos de um desgosto profundo.
Em cada esquina há um sonho a mais.
Em cada olhar uma pequena solidão
Tudo se transforma com tempo
Tudo parece nada no meio da escuridão.
Escrevo como nunca antes.
Falo para todas as paredes.
Só ouço o eco de minha voz
E uma vontade de pular da ponte.
O calar não faz meu gênero.
O calor não é meu forte.
A chuva continua caindo,
Uma vontade louca está surgindo,
Mas sou pequeno poeta, porém, forte.
Minhas estruturas são velhos escritos
Sobre aquele lugar meio distante.
A promessa virou um belo sonho
Que jamais imaginava existir antes,
Mas as crises de existência,
Voltam a rondar aquela porta,
Enquanto aqui chove demais
E molhar alguns planos
Arquitetados ao meio dia.