Canção da torre mais baixa
Poeiras
Decrepitude
Finitude
O tempo se esvai
Entre as rugas
De alguns
Servem exemplos
De outros
Nem as atitudes
Que de velhos
Velhas manias
Que escondem de seus netos
Que dirá da companhia
De muitos de seus desafetos
Que nem a cachaça dissolve
O teor mais melancólico
Do seu hálito fétido
E por demais alcoólico
Exemplar andança e atos
Pras moscas e carrapatos
Quiçá também de muitos ratos
Que querem festejar
Dessa torre da baixeza
Aonde se nada na riqueza
Com medo de naufragar