Cara limpa
As velas brancas do mar,
dizem que eu preciso navegar,
nas asas das borboletas,
fugindo do arco íris porque,
o tesouro sou eu, sou eu.
Somente eu se equilibrando,
na solidão do mundo azul,
querendo ser, tentando ser feliz.
Não vou deixar, que o micro ondas,
ou o computador destrua meus devaneios.
Só tirei meu passaporte, para viajar,
pelas profundezas, das minha raízes.
Por isso, vou acordar, tomar banho,
de flores e sair desta fumaça,
sorrindo para a telinha da vida,
sem plástica, ou máscara.
querendo ser e tentando ser,
apenas, muito, muito feliz.