A Sinceridade dos Fatos

Há sorrisos que são tão hediondos

Que devem manter-se escondidos

No ergástulo do pioneiro estrondo

Causados pelos males concebidos.

Há afeições vilíssimas e defeituosas

Que devem ter vida no necrotério

As condições de fato monstruosas

Fadadas no jazigo de um cemitério.

Há amores e amizades proditórios

São ideais vulpinos e antagônicos

São ideias diletantes em territórios

Invisíveis diante do futuro lacônico.

Na ignorância humana existe a paz

Finge-se acreditar na humanidade

Alivia-se a alma no leito da falsidade

Na sensação cheia que o vazio traz.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 19/03/2016
Código do texto: T5578918
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