Destino

Dependeria de mim o meu destino?

Como um guerreiro que se preza...

Onde a humildade se aloja nesse mundo frio?

Obsecando-me com atos e palavras

No silencio interior de uma estrela

Que me encara nas lindas noites.

E abre meus olhos para a vida

Encanta-me com o brilho da lua

Percebe-me o por-do-sol na sacada.

Como uma dama sozinha e desprezada

Por achar que sua riqueza alcança a nobre sabedoria

A sabedoria de ser, a sabedoria de viver.

Como uma bruxa buscando refúgio no interior de uma montanha

Sabendo que enquanto viver só verá um mundo injusto, bruto, cruel.

Faltam-lhes tudo, quando o amor está ausente.

Como uma mente cansada que é libertada e conhece a paz

Uma paz interior, uma paz procurada por vidas e vidas

Dependeria de mim, o meu destino?