Meus Demônios - IV - Criar a Criança dos Olhos

Uma criança não deve temer o horizonte

Não percebem que ambas são janelas

Uma para o infinito, outra para a existência

Não há maior certeza que a persistência

O humano tende a absorver a experiência

As pedras são utilizadas para jogar nos lagos e mares

Não para atingirem seus diversos pares

Por jamais conceber que a prioridade

É cultivar o forasteiro em caminhar livremente

Eis que surge a voz noturna da liberdade:

Eu sou a vida e sou a própria identidade

De quem a eternidade se fez vizinha

Naturalmente, o homem simples caminha

Respeitando finalmente que a única cultura

a ser feita é a do respeito?

Não arda no fogo do próprio despeito

Seja um ser humano desfeito

de medos, rancores e temores

Nossos valores podem ser diferentes

Bastante para trabalhar nossas mentes.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 24/02/2016
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