Revelando-se

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Revelando-se

Por Deus, proclamo!

Que é o tempo?

Mera especulação, suponho...

Vi nos filmes,

li nos contos de fadas.

Tudo estaria nos livros, nas telas frias.

Ledo engano, tolice criacional.

Na terra, aqui, bem pertinho...

Coabitando com pobres mortais,

ainda existem deusas.

Deusas humanas, belezas geniais!

Olhos clarinhos, escurecendo intenções.

Cabelos loirinhos - tortura quando ao vento.

A pele branca, branquinha;

as curvas tantas, esculpidas no Olimpo...

Seduzem, instigam e maltratam!

Que lindos lábios,

atalhos do meu sonho!

Que encantador busto,

âncora do meu silencioso olhar...

Exprimir o corpo é singelo.

Descobrir a intimidade,

privilégio de poucos...

Percebo minhas limitações,

a diferença de castas...

Mas, acredite, minha princesa:

para um plebeu que admira,

não ter nada é tão digno de encantos,

realiza tantos sonhos,

que a simplicidade do teu olhar

suplanta as dores da vida,

tornando-se motivo de exaltação e plenitude.

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 12 de maio de 2015.

10h44min

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Sufocar

Ar

Beijar

Beijar-te

Mar.

Mártir

Quero amar-te

em Marte.

ar.

Ah!

Ar. Ar. Ar!

Pulsações.

Respirar.

Mirar

no amor.

Cor.

Coração.

Dor.

Adoração.

Pirar

de amar.

Sem sufocar.

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 20 de outubro de 2015.

11h01min

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Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 20/10/2015
Reeditado em 20/10/2015
Código do texto: T5420628
Classificação de conteúdo: seguro
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