Hoje e até quando
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Hoje e até quando
Até ontem,
eu me decepcionava.
Hoje, não mais.
Até ontem,
esperava dos outros.
Hoje, faço o que me faz bem.
Até ontem,
chorava rios de lamúrias.
Hoje, navego, serenamente.
Até ontem,
esperava dos outros o que lhes dava.
Hoje, doar-me tornou-se libertação.
Até ontem,
eu chorava, cheio de frustração.
Hoje, eu perdoo e sigo feliz.
Até ontem,
eu nada significava.
Hoje, ressignifico o que perdi, sem lágrimas.
Hoje
e até quando...
Confesso, não sei.
Nijair Araújo Pinto
Crato-CE, 22 de setembro de 2015.
22h20min
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