Adregado.
A saudade me têm adregado,
Aos risos na sombra extenuante,
Adargado no linho desta giza,
Das selvagens mágoas cultuadas.
Banha-me na ranhura da forca,
Nas palavras simples desta pele,
Cista a linda crisálida perfumada;
Cá, inverna-me, neste meu casulo.
Puras as asas caem de avezas,
Um nino, na luz, frente o universo,
Morais, oh vida, bem lá, tranquila?!
Surrupias meus aconchegos errantes,
Na quieta morte de minhas camadas.
E, aludas meus sopros nos verões.