Qual é a pena? perpétua...

Estou ou me sinto um prisioneiro!

Mas, se constrói a tua felicidade,

ou se é a forma de fazeres quitações

das cobranças históricas, vá em frente.

Só preciso saber:

Quanto tempo será minha pena

e quais medidas assessórias

estarão sendo aplicadas.

Não sei no que acredito mais....

na tua mágoa expressada e re-expressada

continuamente,

a cada perrenga, ou

no teu beijo de selo prolongado,

como um reatamento.

Houve épocas...

que essas figuras como

o abraço forte, o lacrimejar e até o choro,

me impressionavam e serviam de lenimento.

Se somos iguais...

Fiquei cético.

E se não me conheço

como posso aceitar tal igualdade?

Não me conheces e não te conheço...

Minha garganta dói fisicamente

nessa situação... prolongada.

Se soubesse, garantidamente, ser isso

bastante à tua felicidade

aceitaria de pleno. Desde que

a cominação da pena estivesse expressa.

Talvez ser prisioneiro

- ad eternum - seja tua visão de amor.

Para meu sentimento,

apenas é, o início de uma perpétua.

Vanderlei Pinheiro
Enviado por Vanderlei Pinheiro em 05/05/2015
Código do texto: T5231644
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