Beiras.

Ao transbordar o copo d'água?

O espaço da alma se despeja,

Em dores e lamentos fecundos...

A muda do tempo nos achados.

Anjos de flores silvestres tortas!?

A distância será pela rama;

Nas errantes chamas do tempo,

Em busca do ar, sentem a paz?

Diante da luz aos espíritos,

Feitas nas palavras das cores;

Se há, vãos, de almas perdidas.

Sobre a lareira deste nascer;

Ás estrelas do vento a rodar...

Nas beiras, dos girassóis d'águas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/04/2015
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