Pós .

Tormento de minha criatura,

no respiro do carvão dourado!

Funduras, de ser espiritual,

No ar úmido das tempestades.

Sou fogo sobre a fênix negra,

na azida despedida do sol;

Outono curto da fera maior!

E, estranhezas nos ventres iguais.

Nas defensas decências dos céus?

Cobertada, nas rinhas dos trevos;

Despida, no destino, pós crestado.

Ah, ingênua carne, que flagra-me;

Terça-te, deste tido encontrado,

Deveras eu, procurar-te, sombra!?

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
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