Cassandra .
Perturba-me, ó mulher serena?
Sobre tua voz que branda o mel;
Recônditas deste teu corpo nu?
Ao declinares em minha alma!
Os terços das pétalas selvagens!
E toas, pelas crisálidas dos sóis;
Defronte aos contos de seus beijos?
Cassandra, desta minha verdade.
De zinhos que os lábios estão?
Sem oxigênios, neste palmo réu!
Do pôr-do-sol, ingrato, a dama.
De minha dor, na vida única;
De rubro, delírio gritante'
Valada, das minhas têmporas!