Décimo

Eu não vivo por quem se faz real!

Vivo da minha questão sem mundo;

A aliança começa por si,

E se torna corrente no tempo.

As tardes começam nestes brilhos;

E orvalhos nos brindam nas noites!

E, as vidas se alçam, do nascer.

E, descobre que a paz se reina.

Muitos se dão o luxo de terem.

E, nem usam um décimo pra si!

Falam de sabedorias sem fins.

Viajam como pássaros negros,

E descansam sobre o tal nada.

Por ver, que o dia é o mesmo.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 20/04/2015
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