Sem a Explicação .
Rocha no pêssego, brando calor da aurora solta,
assim são minhas memórias de coração verdadeiro.
Passo a olhar para o céu, rios de esperanças...
Deixo ficar, no destino minhas decisões solitárias.
Tamanha minha insistência, caminhei com meu
coração, deixei o tempo selvagem nesta ilusão!
Tanto faz o coração, confundir-se com a alma na
chama da paixão aos campos que estão nevados.
Pouco a pouco em sintonia das minhas verdades?
A chuva vem em gratidão passando nos meus versos!
Olhes pra mim, soltes palavras, me digas, o quanto?
Posso em ti confiar, as minhas certezas silenciadas;
Pelos dias que encontro as folhas caindo do meu viver!
Tem que haver a certeza de ter vivido sem a explicação.