Sem a Explicação .

Rocha no pêssego, brando calor da aurora solta,

assim são minhas memórias de coração verdadeiro.

Passo a olhar para o céu, rios de esperanças...

Deixo ficar, no destino minhas decisões solitárias.

Tamanha minha insistência, caminhei com meu

coração, deixei o tempo selvagem nesta ilusão!

Tanto faz o coração, confundir-se com a alma na

chama da paixão aos campos que estão nevados.

Pouco a pouco em sintonia das minhas verdades?

A chuva vem em gratidão passando nos meus versos!

Olhes pra mim, soltes palavras, me digas, o quanto?

Posso em ti confiar, as minhas certezas silenciadas;

Pelos dias que encontro as folhas caindo do meu viver!

Tem que haver a certeza de ter vivido sem a explicação.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 15/04/2015
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