Bainha .
Pelo amor que me tem enquanto?
Amante desta noite tão fria...
Das vezes que o tempo consome,
A estes chãos belos e sem gramas.
Sê muito me deixa tão estranho,
Tranquilo vou bem no alvoroço;
Momentos que me ouço enfermo!
À bainha do tempo abstrato.
Ah, como é bem distante, estar.
Transpassar o tempo nestas asas;
O pular das manhãs sempre secas.
Machucado saio a caminhar;
Caindo nas matas meu cinzado,
Adormecido, sem o fim, voa...!