Bainha .

Pelo amor que me tem enquanto?

Amante desta noite tão fria...

Das vezes que o tempo consome,

A estes chãos belos e sem gramas.

Sê muito me deixa tão estranho,

Tranquilo vou bem no alvoroço;

Momentos que me ouço enfermo!

À bainha do tempo abstrato.

Ah, como é bem distante, estar.

Transpassar o tempo nestas asas;

O pular das manhãs sempre secas.

Machucado saio a caminhar;

Caindo nas matas meu cinzado,

Adormecido, sem o fim, voa...!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2015
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