Afazeres .
Ostenta-me o revés de ver-te;
Soberba linha da seda nova,
De minhas veias neste envolto!
Soletra-me minhas indecisões.
Serás eu, à outrem nos teus seios?
Por quê, tocas no belo decesso ?
Orquídea verás, um dia só;
Frisas na vereda a cruz parda...!
Ó abelha rainha de um fel;
Em vossa colmeia sangras o zangão.
Deste teu gesto, sente o alcatraz.
Vai-te nas luas os afazeres;
Sacrificarás no chão teu pólen ?
Noturno como o fundo do mar.