Estarei de Versículos .

Estarei de versículos, encruados pela sombra!

Na árvore preenchida das suas folhas de romã.

Meu gosto amargo da sobrevivência conhecida,

A este laço que rasam as águas doces da alma.

Vão-se nas corredeiras endiabrando o espírito!

Sisa o renascer pelos solos das ondas salgadas,

Encosta-me o preencher da vida entre os sóis,

Abras a gaiola, fiques de voo ao pulo dos colibris.

Soletrai-me uma canção, saltitada das minhas veias,

Se abstrai aos alvoredos frios o pouco em minha pele!

Desta seda que enclausura a teia do sol, a ostentado.

Oleias a imagem pendurada sob minha alma acesa,

Do verto desaguar das flores que intensificam esta voz!

Vertente na escapadela suspira aos brilhos da posalosa.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/04/2015
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