*** A Cor do Silêncio ***
Quero uma face em aquarela
Uma cabeça que sai flores;
Dedos que dedilham MI;
Olhos em verdes pastagens,
De olfatos pistache de riscos multicores.
Ouvidos de Tchaikovsky;
Onde meus lábios sandalísticos ambarados
Se movem no carmim,
do mar perolado.
Nas areias, nascem hibiscos...
Das escadas em íngremes degraus
Do meu rosto, sinto-te inutilmente
Tentar alcançar o teu impossível,
Nas cinzas nuvens do teu EU.
Restrito horizonte!
Então...
Destrói-me!