Não pertence o que não há , nem pra quem virá colher ?

Todo encontro é tão simples entender que deixam sempre

acolhedor no desejar partir , fogaréu debaixo e por cima o

que se retém no paladar , mais para que perguntar se não

encontramos nada , estando sem fôlego para o aquário ...

Esconder a palha que se fecha com o milho , seca-se o grão

sem escolher pular de alegria , onde estará tantas perguntas ?

No tempo que se diz exato , se nada jamais chegará por isto ,

banham-se como pássaros desvairados sem alçarem voos ...

Faço minhas escolhas , algumas certas outras erradas , mais

no sentido de compreender o porque sempre as fiz sem pensar .

Nuvens sem lágrimas é como chãos vermelhos derramados em

batalhas , sem esperar uma vitória almejada aos seus percursos .

A flor se brota , sem a palma da mão , secando a semente que

borda ao solo que se cava ao pular da cova , fazendo seu belo

esconderijo , não evitando nascer , mais perguntando o porque

nascer , quando um dia só tem poucas horas observadas do sol .

Flecha lançada , perfura o óleo , esvaziando a água em todas as

direções , deixando questões que não se respondem a ninguém !

No entardecer o brilho aumenta a voz , sabendo que vai raiar as

palavras , que não se buscam nos dicionários escolhidos ao vento .

Já encontrei no mundo muito a dizer , não encontrei na cidade de

pedra uma rocha que comece a transformar seu grão de saber ao

caminho que se escolhe , pelas traduções que ficam a se espelhar .

Há vários caminhos e mundos , se escondendo dentro de si próprio .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/02/2015
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