Não pertence o que não há , nem pra quem virá colher ?
Todo encontro é tão simples entender que deixam sempre
acolhedor no desejar partir , fogaréu debaixo e por cima o
que se retém no paladar , mais para que perguntar se não
encontramos nada , estando sem fôlego para o aquário ...
Esconder a palha que se fecha com o milho , seca-se o grão
sem escolher pular de alegria , onde estará tantas perguntas ?
No tempo que se diz exato , se nada jamais chegará por isto ,
banham-se como pássaros desvairados sem alçarem voos ...
Faço minhas escolhas , algumas certas outras erradas , mais
no sentido de compreender o porque sempre as fiz sem pensar .
Nuvens sem lágrimas é como chãos vermelhos derramados em
batalhas , sem esperar uma vitória almejada aos seus percursos .
A flor se brota , sem a palma da mão , secando a semente que
borda ao solo que se cava ao pular da cova , fazendo seu belo
esconderijo , não evitando nascer , mais perguntando o porque
nascer , quando um dia só tem poucas horas observadas do sol .
Flecha lançada , perfura o óleo , esvaziando a água em todas as
direções , deixando questões que não se respondem a ninguém !
No entardecer o brilho aumenta a voz , sabendo que vai raiar as
palavras , que não se buscam nos dicionários escolhidos ao vento .
Já encontrei no mundo muito a dizer , não encontrei na cidade de
pedra uma rocha que comece a transformar seu grão de saber ao
caminho que se escolhe , pelas traduções que ficam a se espelhar .
Há vários caminhos e mundos , se escondendo dentro de si próprio .