Adaga .
Fraqueza de um dizer , por um minuto que me faltaria as
horas contadas , entre uma noite e um olhar desesperado .
Trago minha fortaleza em meu silêncio provocado n'alma ,
estar em primeiro , não transparece o sangue jorrante ...
Pelo frio do silêncio adentro meu medo de estar contido !
Ao cair da vida com o tempo da rosa , fascinam meus dias
ao entardecer de um grito , sobre a cicatriz ferida do peito .
Por onde nossos olhos não veem os sentimentos aliados .
Partida do meu espírito caminho flagelado entre meus rios ,
que semeiam meus prantos nas escuridões dos mundos ...
Descrito dentro d'alma , beirante adaga por ferir meu ser .
Escarlate da sombra ao vento raiando abrasando minha
face , pelos olhares dos horizontes , luxo diante aos dias ...
Reduzindo meus pensares as cinzas , sobram-me o calor .