Adaga .

Fraqueza de um dizer , por um minuto que me faltaria as

horas contadas , entre uma noite e um olhar desesperado .

Trago minha fortaleza em meu silêncio provocado n'alma ,

estar em primeiro , não transparece o sangue jorrante ...

Pelo frio do silêncio adentro meu medo de estar contido !

Ao cair da vida com o tempo da rosa , fascinam meus dias

ao entardecer de um grito , sobre a cicatriz ferida do peito .

Por onde nossos olhos não veem os sentimentos aliados .

Partida do meu espírito caminho flagelado entre meus rios ,

que semeiam meus prantos nas escuridões dos mundos ...

Descrito dentro d'alma , beirante adaga por ferir meu ser .

Escarlate da sombra ao vento raiando abrasando minha

face , pelos olhares dos horizontes , luxo diante aos dias ...

Reduzindo meus pensares as cinzas , sobram-me o calor .

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/12/2014
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