O TELEFONE
O TELEFONE
Sem medos e sem pena,
Que um dia tudo passa,
Então você acha graça,
Daquele instante em que quase tudo se perdeu,
Por orgulho ou impaciência
Desatenção ou descrença
Não importa
A vida corre devagar
Mas chega no momento certo
Como um córrego indo de encontro ao mar
Que há um lugar que é só teu
Um espaço para você ocupar
Que nada e ninguém poderá mudar
Nós não estamos aqui apenas para isto ou aquilo
Nossos interesses não são nada interessantes
O telefone pode nos chamar agora
Enquanto estou escrevendo
Enquanto você está lendo
E tudo em volta desaparecer