O eu
O meu eu, não é assim tão nebuloso,
Apenas busco no nada o que possa ser fabuloso,
Aprendiz de tudo que é novo,
Vou buscar no além um belo tesouro.
Vejo belos montes onde tem apenas pedras,
Vejo belos mares onde tem apenas areia,
Vejo no desespero da minha alma,
A imensidão assustadoramente calma.
Neste devaneio escuro
Alimento esta loucura,
Fechada dentro da minha alma.
A procura incansável ao tesouro.