Silencio, inocente.

Você ouve o silencio, inocente...

Longe dos barulhos da alma,

Das inquietações do corpo.

A violência das palavras,

É abafada por ele,

E nada mais resta...

Não se percebe a cidade caótica,

Com sombras de pessoas,

Que se autoproclamam,

Humanos...

O silencio rasga a noite

Foge por entre as arestas,

E toma conta do dia.

Transformando

Tudo que é podre,

Em poesia.