QUE DESTINO
Pequeno eu era, mas jovem cresci,
Tomei rumos, destinos, decisões.
No despertar dos olhos, coisas eu vi,
Coisas com coisas e eram coisas de ilusões.
No caminho eu seguia, sem saber pra onde,
Solto no tempo, era liberdade da vida,
Como num jardim de borboletas coloridas,
Desde o nascer da lua, ao sol que se esconde.
Eram coisas que surgia na imaginação do pensamento,
Parecia outra vida o sabor daquele momento,
Era estrelas que brilhavam, como a cor do diamante,
Era sonhos bem reais, “mas em um mundo distante.”
O que mais se viam, não era coisa natural,
Veio um vento repentino, as coisas foram sumindo,
Com a chuva e o temporal.
E as coisa foram embora e eu ainda molhado,
Desejava a realidade, dos momentos que vivi.
Despertei me de repente da verdade, do passado,
Era tarde no caminho, e me encontrava sozinho,
Ali mesmo eu caí.
Adormecido pelos raios desse forte temporal,
Frio e fome eu passava, mas estava perdido,
Na trilha que eu seguia, nunca houve sinal
Que alguém ali passou, por um tempo esquecido.
Um lugar cheio de pedras no meio do caminho,
Garranchos embaixo, dos lados espinhos,
É essa a comparação, da vida em que levo,
O que passa na cabeça, aqui escrevo,
Se um dia fui feliz, esse dia não me lembro,
Todos os anos que vivi de janeiro a dezembro.
Autor; Gilson R. Albarracin