Poeta de Hoje

O poeta moderno, faz coisas horríveis,

Da letras o inferno, sentidos terríveis,

É uma loucura, pois sua escritura, são inconversíveis.

Palavras sem rumo, poemas sem graça,

Ditado imundo, perece na praça,

Do meio pra frente, quentura se sente, e só vê a fumaça.

A fome da letra, a sede da rima,

Sambeia a caneta, mas perde o clima,

Faz uma mistura, da literatura, por baixo e por cima.

Quer ser doutorzinho, do verso e poesia,

E acaba sozinho, sem ter companhia,

Se orgulha nos erros, e sofre os enterros, de sua ironia,

É tudo perfeito, o que ele sente,

Mas não tira do peito, o que veio na mente,

Começa bacana, e vira banana, muito de repente.

Quer sentir o gosto, de ser um poeta,

E esconde seu o rosto, quando o clima aperta,

Pois sua história, em nossa memória está incompleta.

Não liga pro ponto, nem menos pro tema,

Escreve seu conto, seu verso, e poema,

Mas na leitura, virou uma mistura, difícil problema.

Palavras sem sentido, quer ser o primeiro,

Em lançar um livro, no mundo inteiro,

Não vê o sucesso de um verso expresso, só vê o Dinheiro.

Autor; Gilson R. Albarracin

Recomendo a cada um que ler esta poesia, que leia também "SONHO RASGADO" "FRASES AO VENTO" SERTÃOZINHO" e "O QUE JÁ FOI JÁ ERA"

Também tem outras de "Gionaldo Lopes" meu parceiro de Poesias.

Gilson R Albarracin
Enviado por Gilson R Albarracin em 22/08/2014
Código do texto: T4932686
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.