PERIFERIA

No alto do morro, os meninos fumam o cigarro,

As meninas fogem,

O povo assustam, é loucura, é sarro.

É tiro de espingarda, barulhos violentos,

Fecham as portas, da cidade,

É guerra, é ditadura, é sangramentos.

É homem passando mal, ninguém pra socorrer,

Os grupos somem,

E deixam de lado, deixam morrer.

É polícia em busca de criminosos, na periferia,

A sirene solta o som,

Malandro algemado, começa o dia.

O terror continua, dia após dia, já convencidos,

Dizem ser coisas da vida,

Não! coisas de bandidos.

Menino que nasce ali, vira homem mal,

Sofre a população, a família,

Mais um perdido, no mundo real.

A droga consomem os homens, brigam por nada,

Na favela, o grito de morte,

De uma vida desgraçada.

Paz ali não existe, ou nunca existiu,

Na periferia, só violência,

Nos quatro cantos do Brasil.

Autor; Gilson R. Albarracin

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Gilson R Albarracin
Enviado por Gilson R Albarracin em 22/08/2014
Código do texto: T4932666
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