A corda.
A corda me mostra notas sem cor, sol sustenido sustentado pela dor.
O sol nasce em dias nublados para regar a flor, e sua língua é dublada pelo indúbio dublador.
Duplo sentido é o sentimento sem sentido sem te ter o amor.
Amarelo é o deserto do teu sorriso incerto que me seca o sabor.
E eu sei saborear o teu dizer que distrai o meu dissabor.
Então me diz pra quê rimar se o nosso rio não corre pro mar.
Meu afluente não é fluente no seu paladar.
Então me beija e vai embora, chora bananeira, taca o dedo e vai embora.