Quando se deixa para depois
Quando a gente olha, o tempo já passou,
Às vezes quando se quer, já não há mais,
Quando se busca alcançar, já não se enxerga,
Quando procuramos, esconderam-se de nós.
Assim o tempo brinca, com a vida de cada um,
E nessa brincadeira, perco eu, perde você,
Quem não se encontra, não entende o porquê,
De ficar perdido nos labirintos da própria vida.
Onde ficaram os avós e onde estão os pais?
Muitos outros já se foram, outros vão devagarinho,
Quando se percebe, já se meou o caminho,
Após o clarão do sol, com certeza vem à noite.
Foram-se os vendavais, só uma brisa restou,
A claridade é opaca, a penumbra é escuridão,
As estradas? São veredas, tudo pura confusão,
E quando os procuramos, esconderam-se de nós.
Rio, 06/07/2014
Feitosa dos Santos
Quando a gente olha, o tempo já passou,
Às vezes quando se quer, já não há mais,
Quando se busca alcançar, já não se enxerga,
Quando procuramos, esconderam-se de nós.
Assim o tempo brinca, com a vida de cada um,
E nessa brincadeira, perco eu, perde você,
Quem não se encontra, não entende o porquê,
De ficar perdido nos labirintos da própria vida.
Onde ficaram os avós e onde estão os pais?
Muitos outros já se foram, outros vão devagarinho,
Quando se percebe, já se meou o caminho,
Após o clarão do sol, com certeza vem à noite.
Foram-se os vendavais, só uma brisa restou,
A claridade é opaca, a penumbra é escuridão,
As estradas? São veredas, tudo pura confusão,
E quando os procuramos, esconderam-se de nós.
Rio, 06/07/2014
Feitosa dos Santos