Egoismo do dia a dia
Há sonhos que se pode ter
Numa cidade que se possa sonhar...
Sonhos concretos de pisos e paredes
Sonhos todos cinzentos, sem verdes.
Sonhos em fumaças, em ruídos ao acordar
Sonhos que podem se esconder numa esquina
E em outra esquina os encontrar diferentes.
Sonhos que nos tornam ausentes.
Quando se acorda, descobre tardiamente
Que viver de sonhos num lugar assim,
Não é viver um sonho tendo vida ao lado...
É sonhar um sonho acordado!
E isso se carrega como um fardo
Que todo dia sofremos sem saber
Pois o que queremos viver nos aflora
a ganância em sonhar toda hora!