O Vento Chora.
Dentre as uvas que contém
todo vinho, embriaga a torre!
que vigora o peito em flores
que caem sobre nossas vidas.
Das sementes dos orvalhos
queimam os medos das águas!
Transpassam os olhares dos lábios
sobre a carne do ontem...
O vento chora quando
não alimentam os prantos sós.
Entre as acelgas queimam
os solos que consomem,
os muros que progridem,
sobre as luas das asas febris,
entre as areias dos mares
propondo as degradações...
Das realezas com os tempos,
os milênios separam nossos
dias onde encantam as vidas,
que figuram tantas verdades!
Verdades estas, que prendes tu'alma,
ao coração neutro só.
A figueira em espinhos
nas mãos sangram por promessas...
As nuvens dizem aos anjos,
que acordam os arcanjos por
suas lealdades por onde
caminham nossas almas errantes.