O Vento Chora.

Dentre as uvas que contém

todo vinho, embriaga a torre!

que vigora o peito em flores

que caem sobre nossas vidas.

Das sementes dos orvalhos

queimam os medos das águas!

Transpassam os olhares dos lábios

sobre a carne do ontem...

O vento chora quando

não alimentam os prantos sós.

Entre as acelgas queimam

os solos que consomem,

os muros que progridem,

sobre as luas das asas febris,

entre as areias dos mares

propondo as degradações...

Das realezas com os tempos,

os milênios separam nossos

dias onde encantam as vidas,

que figuram tantas verdades!

Verdades estas, que prendes tu'alma,

ao coração neutro só.

A figueira em espinhos

nas mãos sangram por promessas...

As nuvens dizem aos anjos,

que acordam os arcanjos por

suas lealdades por onde

caminham nossas almas errantes.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/04/2014
Reeditado em 13/03/2024
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