Cinza

Acende a lareira, a noite clareia,

O brilho das sombras, descansa em paz.

O menino que jazia só, acorda.

A Aurora renasce e consigo trás,

O tom cinzento da Grécia de tempos passados.

O fogo aumenta, a dor que atormenta,

Queima como a brasa dançante,

Deixando toda a lucidez utópica adormecida.

O dia inicia-se, a brasa que antes era continua, apaga-se.

Deixando o rastro cinzento, comigo, consigo,

que não repousas mais.