ESCRAVOS DA NOSSA IDENTIDADE

Trabalho sem dignidade é escravatura

E quem de idade devia estar na escola

Para com qualidade aprender a assinatura

Mas por fatalidade anda com a vazia sacola

Por humana desigualdade é um escravo

Pois uma vida de necessidade viverá

E não por vontade própria nem um centavo

De herança e propriedade deixará

São ecos da identidade no dia a dia vividos

Meninos e mulheres na fatalidade sem pão

Donos da guerra na brutalidade de bombas munidos

Sem misericórdia, sem caridade e sem coração

Por crueldade e vão egoísmo a bomba química

É usada e a mortandade é sem dúvida arrepiante

A decisão por comodidade é mais uma vez cínica

Por felicidade escapa-se de uma guerra gigante

Aqui e ali por insanidade a guerra cria muitos deslocados

e pela quantidade tão enorme não se sabe onde refugiar

Milhares pagam pela impiedade para morreram afogados

É a piedade sem fronteira dos nossos dias a justiçar

Se a liberdade ainda me permitir a escrever

Falo da pouca idade da Liz violada e morta

Por seis cheios de maldade e que mereciam morrer

Mais por impunidade da policia saíram pela livre porta!

João Furtado

http://joaopcfurtado.blogspot.com

Embaixador Universal da Paz - França - Genebra - Suiça - Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix

Embaixador de Poetas del Mundo para Cabo Verde

João Furtado
Enviado por João Furtado em 13/11/2013
Código do texto: T4569015
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