ESCRAVOS DA NOSSA IDENTIDADE
Trabalho sem dignidade é escravatura
E quem de idade devia estar na escola
Para com qualidade aprender a assinatura
Mas por fatalidade anda com a vazia sacola
Por humana desigualdade é um escravo
Pois uma vida de necessidade viverá
E não por vontade própria nem um centavo
De herança e propriedade deixará
São ecos da identidade no dia a dia vividos
Meninos e mulheres na fatalidade sem pão
Donos da guerra na brutalidade de bombas munidos
Sem misericórdia, sem caridade e sem coração
Por crueldade e vão egoísmo a bomba química
É usada e a mortandade é sem dúvida arrepiante
A decisão por comodidade é mais uma vez cínica
Por felicidade escapa-se de uma guerra gigante
Aqui e ali por insanidade a guerra cria muitos deslocados
e pela quantidade tão enorme não se sabe onde refugiar
Milhares pagam pela impiedade para morreram afogados
É a piedade sem fronteira dos nossos dias a justiçar
Se a liberdade ainda me permitir a escrever
Falo da pouca idade da Liz violada e morta
Por seis cheios de maldade e que mereciam morrer
Mais por impunidade da policia saíram pela livre porta!
João Furtado
http://joaopcfurtado.blogspot.com
Embaixador Universal da Paz - França - Genebra - Suiça - Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Embaixador de Poetas del Mundo para Cabo Verde