COM AFETO...

Querida Jaci,

permita que te chame de querida

uma vez mais,

permita que eu veja essa lua que adoro,

permita que eu seja querido

e more de novo em seu coração,

que ainda exista a trilha que nos encontrou

e as aventuras que vivemos ainda sorriam,

permita que os últimos dois anos sejam mentira

e eu não perca mais um segundo de sua presença,

permita ouvir música contigo

e descobrir artistas que sem ti não ouviria,

permita que eu aprecie teu silêncio

e tuas reprimendas cheias de carinho,

permita que eu esteja ao teu lado

acompanhando tua ascendência

e ver o amor destes lábios de borboleta,

permita pular contigo, ser espremido

pela energia de uma multidão,

permita eu que lhe fale novamente

que eu escrevo essa poesia

com a esperança do meu coração estar presente

com as palavras que não sei dizer,

com a fé que te alcance este pedido

do mesmo sentimento que tive

quando escrevi o meu primeiro verso:

transpor o que de força própria não consigo,

ir além das barreiras que separam,

é meu único sentido de ser poeta

e só posso crer que um dia vais ler

e me permita. Do mais sincero,

Diego.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 04/08/2022
Código do texto: T7574567
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