Hoje eu não vou julgar nada
Hoje eu não vou julgar nada e nem ninguém.
Quero dar a outra face.
Não por ser bom, mas por saber que somos todos iguais.
Quero lembrar-me da minha pequenez para despertar minha tolerância. Quero lembrar-me dos meus tombos para ajudar a quem cair levantar-se.
E não importa se vou ser insultado, quero fazer minha pequena parte.
Não importa se não vou ser compreendido. Não importa se vencer o ego é caminhar solitário por entre as pedras.
Quero apenas um mundo melhor.
E quando abandono a pretensão de me colocar como juiz do próximo, sinto-me leve. Minha mente fica mais serena.
A arrogância é uma mochila pesada demais.
E quanto mais caminho nesta estrada cheia de surpresas da escola da vida, mais percebo que nada sabemos. Que a vida de cada um tem detalhes que desconhecemos e que por esta razão o único juiz que não poderia falhar é a nossa própria consciência.
E por esta razão hoje eu não vou julgar nada e nem ninguém.
Quando parei de julgar meus olhos abriram-se. Quando cai encontrei a paz.
A paz de aceitar as pessoas como elas são. Porque as pessoas erram mesmo, erram muito até acertarem. Faz parte de um processo de crescimento.
E este conjunto “pessoas” é formado por todos nós.