Pingo de silencio

A boca silenciada

E o som abafado

Apenas o olhar

Questionava o momento,

Indagações flageladas

Inflamavam meu pensamento

Sem inicio a ceder

Confundi meu querer.

A satisfação degenerada

Desgastada pela meiguice

Que fecundou o sorrir

Abertamente sem rodeios

Falo do desgovernar

Das reações adversas,

Embora finja não as ver

A emoção que me convence

Faz tudo aparecer.

Parado penso

Diluo o sólido

E a liquidez que me sobra

Não demora a quarar,

Pois flui rápido

E não me deixa desanimar

Sinto o que faço

E faço o que sinto

Para assim alegrar

A vida que me faço

Levemente orquestrar.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 11/03/2008
Código do texto: T896784
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.