Pingo de silencio
A boca silenciada
E o som abafado
Apenas o olhar
Questionava o momento,
Indagações flageladas
Inflamavam meu pensamento
Sem inicio a ceder
Confundi meu querer.
A satisfação degenerada
Desgastada pela meiguice
Que fecundou o sorrir
Abertamente sem rodeios
Falo do desgovernar
Das reações adversas,
Embora finja não as ver
A emoção que me convence
Faz tudo aparecer.
Parado penso
Diluo o sólido
E a liquidez que me sobra
Não demora a quarar,
Pois flui rápido
E não me deixa desanimar
Sinto o que faço
E faço o que sinto
Para assim alegrar
A vida que me faço
Levemente orquestrar.