Caminhos flutuantes
O desejo cego
No rumo do desconhecido,
Uma cede sem trégua
Congelando meus momentos
Fazendo do suor
Reflexos dos meus pensamentos.
Esclarecer a reação
Facultar o estreito
Que sucede a intenção
Das mentes reluzentes
Do néon da sensibilidade
Em prol dos sussurros
No escuro da sensação.
A dor freqüenta
A nostalgia elementar
Que desemboca ao odor
Ou questiona o amor
Dos relatos relaxados,
Das fagulhas sem fogo
Na direção errada.
Assim desabafo solto
Sem medo algum
Nem lambuzado do sonhar
Mesmo que isso me rele
E a solitária densidade
Faça da minha presença
Uma luta constante
Entre o querer
E o majestoso poder.