Sobrevivência do espírito

A força que me sustenta

Muitas vezes parece vaga

Outras vezes evasiva,

No entanto apenas sinto,

Nada mais que isso,

Refiro-me a dor

Quando corrói

Meu espírito sem trégua,

Pois essa é a verdadeira dor

E vem algo que defende

E que me sensibiliza

Fazendo-me esquecer

Que existe dor

Mesmo sentido as furadas

Que as reações fardas

Causam em meus momentos.

Troco à liberdade

Pela cadeia do pensar,

Mas dilacero o filtro

Que condensa a saudade,

Dessa forma a prisão

Torna meu ser

Delgado de sonhos e imaginação

Sempre cavalgando

Nos campos aromáticos

Tentando expelir o cheiro

Que atravesse minha alma

E desafia minha inocência

A lutar pela sobrevivência.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 20/01/2008
Código do texto: T825384
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