IN MEMORIAM
Já não sou um poeta de memórias
Mas memórias passadas de um poeta
Eternizadas como em um pensador
Que vive recitando sem nenhum leitor
Do dia a dia vejo um pesadelo sem fim
Correndo em círculo, vivendo em loop-in
Como vou me achar? Para onde irei?
Já morri faz tempo, só não notei!
Hoje eu vejo quanto tempo perdido
Que as críticas eram mero latido
In memoriam escrevo de um antigo
Era miserável, mas encontrou abrigo