Janelas...
Na janela destes sonhos,
Que se fundem com seu olhar,
Encontrei caminhos inerentes,
Reclinados em sombras de dias,
Decompostos na branda relva faceira
Que se formava em afagos
Diante destes hinos de ninar...
Na janela destes eternos desejos,
Expostos e perdidos na mansidão
De abraços macios,
Desvendo no silêncio abrasador dos teus lábios
A serenidade amorosa
Dos encantos da paixão...
Na janela forjada ao tempo,
Em sonhos de outrora,
As velhas folhas, embevecidas em tinteiros amenos,
Descrevem nas linhas do ágil tempo
Os solícitos caprichos de mergulhar em amor...