Janelas...

Na janela destes sonhos,

Que se fundem com seu olhar,

Encontrei caminhos inerentes,

Reclinados em sombras de dias,

Decompostos na branda relva faceira

Que se formava em afagos

Diante destes hinos de ninar...

 

Na janela destes eternos desejos,

Expostos e perdidos na mansidão

De abraços macios,

Desvendo no silêncio abrasador dos teus lábios

A serenidade amorosa

Dos encantos da paixão...

 

Na janela forjada ao tempo,

Em sonhos de outrora,

As velhas folhas, embevecidas em tinteiros amenos,

Descrevem nas linhas do ágil tempo

Os solícitos caprichos de mergulhar em amor...

Marcelino Gomes da Silva
Enviado por Marcelino Gomes da Silva em 24/05/2024
Reeditado em 24/05/2024
Código do texto: T8070750
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