MEU DESPREZO
Eu devo confessar todo o desprezo
que tenho por pessoas tão pequenas,
paradas que ficaram, são como presos,
são peças, de um grande estratagema.
Eu devo confessar que tenho pena
d’estas almas tão pequenas, sem valia,
colocam-se no mundo em um esquema,
procuram dar-se bem em qualquer dia.
Confesso que provoca em mim revolta,
atitudes reprováveis, são como eu vejo,
a moral e a decência não têm volta,
encaram bem normal e nenhum pejo.
Eu quero confessar o meu desprezo,
não devo concordar com nada disso,
são tantos os corruptos que eu vejo,
difícil é exigir-lhes compromisso.
-04-01-08-VEM.