MEU DESPREZO

Eu devo confessar todo o desprezo

que tenho por pessoas tão pequenas,

paradas que ficaram, são como presos,

são peças, de um grande estratagema.

Eu devo confessar que tenho pena

d’estas almas tão pequenas, sem valia,

colocam-se no mundo em um esquema,

procuram dar-se bem em qualquer dia.

Confesso que provoca em mim revolta,

atitudes reprováveis, são como eu vejo,

a moral e a decência não têm volta,

encaram bem normal e nenhum pejo.

Eu quero confessar o meu desprezo,

não devo concordar com nada disso,

são tantos os corruptos que eu vejo,

difícil é exigir-lhes compromisso.

-04-01-08-VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 05/01/2008
Reeditado em 07/03/2009
Código do texto: T804668