Soletrar o pensamento

A sensibilidade aberta

Fadiga a vontade

No percorrer do tempo,

Embora ao sentir

Cada momento cego

Aliviamos a questão

Pouco a pouco,

No ar a emoção.

A essência fisga

O que a mulher

Decanta na vida

Levita no espaço

O cheiro da atitude,

Sem lamentos

Só a virtude.

O inusitado camufla,

O passado aflora,

A tolice devora

E o coração

Apenas chora.

A beleza clara

Deixa solta a inspiração,

E o que faço agora:

Rimas, verdades

Ou apenas cultivo

Germinando a certeza

Da condição palpável,

Porém saborear o momento

Instiga meu ser

Palpitar esse pensamento.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 03/01/2008
Código do texto: T801521
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