Sou Chuva!

Sou chuva errante;

Resquícios de gotas tenais,

Escorridas em latas ao léu.

Sou chuva brava,

Que desceu do céu,

Que corre a Terra,

E acha no frior dos rios:

Seu alento berço de descanso.

Sou chuva levada;

De canto a canto,

Em ritmo manso,

No mesmo balanço,

Pra limpar-e as terras,

Fazer crescer as plantas;

Sou chuva! Nem tempestade nem orvalho;

Sou a xícara meio cheia;

Não almejo o esplendor do raios,

Mas me entristeço com o escondido das noites,

Sou chuva de mansa brisa,

Daquelas que se forma a tarde,

Sobre um campo ou lugar qualquer.

Somos todos chuva!

Que cai,cai,cai

Cristelli
Enviado por Cristelli em 23/10/2023
Reeditado em 27/10/2023
Código do texto: T7915324
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