As memórias de Valentino
Por que tens medo Valentino?
A normalidade é uma estrada lajeada
Não há dor em transpassá-la
Mas não é nela que crescem as margaridas
Não sabia que é das pétalas que se tira as alegrias?
Por que foge da vida Valentino?
Não se torne como os de imortal loucura,
Que de loucuras tão extremas
Não veem que a terra:
É sua eterna negra algema
E está algema amarga,
Essa mesma infausta aventura,
Faz com que sua alma suplicando gema,
Chorando silenciosamente para que ninguém aviste;
Por que nunca se perguntou a verdade, Valentino?
AAH! Porque as almas num cárcere andam presas
Soluçando por entre as grades na escuridão
De enxovias olhando tantas imensidades,
Mares de estrelas, tão tardes, a natureza.
Procure a Etérea verdade!
TETELESTAI!