As memórias de Valentino

Por que tens medo Valentino?

A normalidade é uma estrada lajeada

Não há dor em transpassá-la

Mas não é nela que crescem as margaridas

Não sabia que é das pétalas que se tira as alegrias?

Por que foge da vida Valentino?

Não se torne como os de imortal loucura,

Que de loucuras tão extremas

Não veem que a terra:

É sua eterna negra algema

E está algema amarga,

Essa mesma infausta aventura,

Faz com que sua alma suplicando gema,

Chorando silenciosamente para que ninguém aviste;

Por que nunca se perguntou a verdade, Valentino?

AAH! Porque as almas num cárcere andam presas

Soluçando por entre as grades na escuridão

De enxovias olhando tantas imensidades,

Mares de estrelas, tão tardes, a natureza.

Procure a Etérea verdade!

TETELESTAI!

Cristelli
Enviado por Cristelli em 29/09/2023
Reeditado em 03/10/2023
Código do texto: T7897144
Classificação de conteúdo: seguro